‘Vice’ demissionária do Chega Madeira contesta “amiguismo”

Data de publicação
11 Abril 2024
21:10

Maíza Fernandes, deputada à Assembleia Legislativa da Madeira e vice-presidente demissionária do Chega Madeira, veio hoje em comunicado falar das razões do seu pedido de demissão.

Sem referir o nome do líder regional, dirige críticas e Miguel Castro e esclarece que continua como militante do partido, leal a André Ventura e aos princípios que estão na base do partido e com os quais se identifica.

Terça-feira, em declarações ao JM, a propósito das escolhas para as eleições regionais de 26 de maio e da demissão da ‘vice’, Miguel Castro disse que “a melhor maneira de conhecer uma pessoa é na composição das listas”.

A deputada devolve a acusação considerando-a “típico de quem não tem argumentos” e que “a grande verdade é que conhecemos as pessoas quando lhe damos poder”.

Maíza Fernandes vinca que para ela “as pessoas não são descartáveis” e que não pode “jamais estar ao lado de quem diz que luta contra o amiguismo, mas que só faz beneficiar quem é seu amigo leal enquanto tantos outros são deixados de lado”.

Diz que pediu a demissão porque não pode compactuar “com a desvalorização de militantes que tanto batalham pelo partido todos os dias e com a premiação de pessoas que chegaram há pouco tempo e jamais trabalharam, mas que são familiares diretos de amigos ou de pessoas da consideração de quem preside o Chega Madeira”.

“O Chega é um partido pelo povo e para o povo. O grande problema, são aqueles que estão no Chega para se beneficiar. Os militantes da Madeira sabem que eu dei meu melhor e por isso tenho a minha consciência tranquila”, sublinha.